domingo, 25 de outubro de 2009

Rosa Poché

Foi um feriado delicioso, apesar de tudo. O motivo foi triste e choveu o tempo todo.

Meu primo faleceu depois de mais de 15 anos de tratamento de um tumor no cérebro que acabou evoluindo apesar de todos os cuidados, cirurgias e procedimentos a que se submeteu.

Ele sempre foi querido, engraçado e “picante”, super inteligente e antenado. Mas a gente não sabia que ele tinha tantos amigos, que era tão querido e que tinha tanto amor dentro de si. No hospital, em São Paulo, seu quarto virou point de “festa” dos amigos cariocas. Até o último momento foi rodeado de amor.

Deixou sabedoria e ensinamentos preciosos para seus filhos. Sua filha fez um discurso maduro e comovente na sua missa. Nós, amigos e parentes, sentiremos sua falta, mas nos lembraremos dele com afeto e riquesa.

Nestes momentos a família acaba se reunindo para ajudar aqueles que precisam e, por que não, para amenisar a própria dor da perda.

Moro no Rio fazem 20 anos. Perto da família de meus pais e longe deles e de meus irmãos, que moram em São Paulo. Sinto a maior falta.

Minha sobrinha, Rosa, está com 9 meses e veio ao Rio pela primeira vez. Meus filhos e ela finalmente se conheceram. A única prima que tem. E como eles se gostaram!

Engraçada a vida. Um bebê nos dá tanta alegria, é tão cheiroso, gostoso, charmoso, entusiasmante. Nos distancia um pouco da dor e tem o poder de nos fazer esquece-la, mesmo que por pouco tempo.

Bebê dá um trabalhão e ainda mais alegria. De fato é uma promessa.

Nada mais delicioso do que o banho improvisado de Rosa no panelão ou de curtir as suas descobertas sonoras assoprando e puxando o ar de seus apitos de madeira.

Viva a vida. Rosa pochê foi a confort baby desta vez

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